Viver de maneira intensa é sempre muito arriscado, mas sou assim. Gosto de desafiar o tempo, de me entregar, me envolver, ser sincera, confiar... Gosto de construir, em instantes, lembranças eternas.
Sofro, me machuco, me preocupo, me desespero... essa é minha essência, imutável!
Muitas vezes me dôo às minhas ilusões, aos meus sonhos, às minhas fantasias de menina... E meu 'final feliz' são os recortes que faço dos melhores momentos!
Erro sim, confesso. Minhas falhas são imensuráveis e quando procuro retificá-las, raramente tenho êxito. Porém, sou persistente e não me canso de tentar aprender com os insucessos.
Às vezes procuro viver de maneira perigosa! Fecho os olhos para aquilo que não quero ver apesar de ter conhecimento da existência.
“ A porta cerrada
não abras.
Pode ser que encontres
o que não buscavas
nem esperavas.”
Lidar com a realidade é meu maior obstáculo. O medo chega a me paralisar, me sinto tão desprotegida, tão vulnerável que as saídas encontradas nem sempre são as mais indicadas. Ora me escondo atrás das pessoas que eu amo seguindo seus conselhos, ora seleciono o que quero que seja real, distorcendo a verdadeira identidade dos fatos.
Todavia, todas essas pseudo-soluções são simples passatempos. Servem apenas para anunciar o que já está explícito. Não adianta fugir. Para que evadir para outro mundo se quando retorno, a história não é feita apenas por minhas mãos?! Isso é adiar o sofrimento, ou melhor, vivê-lo gradativamente, em doses homeopáticas, a longo prazo.
Até quando vou insistir nesta inocência romântica de que há o tal “felizes para sempre”?Lidar com a realidade é meu maior obstáculo. O medo chega a me paralisar, me sinto tão desprotegida, tão vulnerável que as saídas encontradas nem sempre são as mais indicadas. Ora me escondo atrás das pessoas que eu amo seguindo seus conselhos, ora seleciono o que quero que seja real, distorcendo a verdadeira identidade dos fatos.
Todavia, todas essas pseudo-soluções são simples passatempos. Servem apenas para anunciar o que já está explícito. Não adianta fugir. Para que evadir para outro mundo se quando retorno, a história não é feita apenas por minhas mãos?! Isso é adiar o sofrimento, ou melhor, vivê-lo gradativamente, em doses homeopáticas, a longo prazo.
Talvez, se eu não levasse tudo tão a fundo, sem ser criteriosamente correta, não me martirizaria tanto. Só assim, quem sabe, me libertaria desta aversão a ser independente e a arcar com as consequências de minhas, realmente minhas, escolhas de maneira consciente e equilibrada.