Foram suas últimas palavras.
A vida: continuava, só que agora era preciso aceitar.
Aprender a conviver com a indiferença, com o que não era mais concreto, o que não se podia tocar mas permanecia vivo, ali, mesmo que em pensamentos...
Eram lembranças que se perdiam por horas e enchiam seu quarto, consumia seu tempo, deixava seu corpo intacto, como que por hipnose.
O mundo parava, em um instante do passado, e a história tinha um outro desfecho. O final ansiado!
Não sabia que sentimentos tinha e se realmente ainda lhe restava algum tipo de emoção.
Parecia estar tudo tão vazio, tão vago.
Encontrou-se assim: sem saber quem era.
Como se estivesse, a vida inteira, buscando um sonho que não era seu. Realizando vontades que nunca havia sentido. Gostando do que jamais lhe interessou.
Confundiu sua imagem com sua identidade.
Quem era afinal?
Como alguém pôde deixar sua essência tão obscura?
Os dias seguiam... mas, só os dias.
Buscava em outros olhos, em outras conversas algo impossível.
“Não há como se entregar a outro alguém se seus pensamentos lhe escravizam por um sentimento passado”, lhe disseram.
O que fazer?
Optou: SONHAR.
“ Por muito tempo achei que a ausência é falta.
Não sabia que sentimentos tinha e se realmente ainda lhe restava algum tipo de emoção.
Parecia estar tudo tão vazio, tão vago.
Encontrou-se assim: sem saber quem era.
Como se estivesse, a vida inteira, buscando um sonho que não era seu. Realizando vontades que nunca havia sentido. Gostando do que jamais lhe interessou.
Confundiu sua imagem com sua identidade.
Quem era afinal?
Como alguém pôde deixar sua essência tão obscura?
Os dias seguiam... mas, só os dias.
Buscava em outros olhos, em outras conversas algo impossível.
“Não há como se entregar a outro alguém se seus pensamentos lhe escravizam por um sentimento passado”, lhe disseram.
O que fazer?
Optou: SONHAR.
“ Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.”