segunda-feira, agosto 30, 2010

O último dia do ano



Nem tudo que marca o fim, apesar das aparências, É O FIM.
Limpar as sobras, os resquícios, as cenas que preenchem nosso subconsciente é mais difícil do que o ato em si de uma ruptura.
Vivemos normatizando a vida: 'começo, meio e fim'. Entretanto 'de tudo fica um pouco'.
Existem marcos mas não há certezas nem pontos fixos indicando inícios e términos.
“O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.”
Porque por mais que as coisas concretas sejam findas os sentimentos não são. O abstrato não perece, apenas as mudanças se mantêm!

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