Depois do abraço de despedida me senti incompleta.
Não sei se foi ele quem levou uma parte de mim ou se sou eu que preciso me adaptar com o que ele deixou!
Sei que serão longos 5 meses pela frente.
Dias de inquietação, desconforto, lágrimas e, no final de tudo, a saudade.
“Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”
A vida muitas vezes nos coloca em prova. Quando tudo parece estar bem, somos submetidos a novos desafios.
Não se engane leitor! Não é falta de amor, nem um término de namoro! É apenas um sonho antigo que somente agora pôde respirar a doce e cruel realidade.
“Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?”
Conto, mais uma vez, com a complacência do tempo que se estica e encolhe diante dos olhos. O tempo as vezes parece ser elástico.
Dias e dias não têm a mesma duração! Alguns eu nem percebo ter vivido, passam como certas estações: primavera/verão. Já outros, ah estes outros, parecem durar muito além daquelas convencionais 24h.
“Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.”
Os passos lentos... o olhar, pausado, para trás... me fizeram perceber a grandiosidade do amor... do amor RECÍPROCO!
“Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.”
Apesar da ausência, da distância, dos dias de sofrimentos que estão por vir, não há maior dádiva que o amor correspondido!
“Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.”
Seja como for, agradeço a Deus por ter você e lhe sou grata pelo sentimento construído e hoje solidificado.
Dias de inquietação, desconforto, lágrimas e, no final de tudo, a saudade.
“Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”
A vida muitas vezes nos coloca em prova. Quando tudo parece estar bem, somos submetidos a novos desafios.
Não se engane leitor! Não é falta de amor, nem um término de namoro! É apenas um sonho antigo que somente agora pôde respirar a doce e cruel realidade.
“Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?”
Conto, mais uma vez, com a complacência do tempo que se estica e encolhe diante dos olhos. O tempo as vezes parece ser elástico.
Dias e dias não têm a mesma duração! Alguns eu nem percebo ter vivido, passam como certas estações: primavera/verão. Já outros, ah estes outros, parecem durar muito além daquelas convencionais 24h.
“Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.”
Os passos lentos... o olhar, pausado, para trás... me fizeram perceber a grandiosidade do amor... do amor RECÍPROCO!
“Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.”
Apesar da ausência, da distância, dos dias de sofrimentos que estão por vir, não há maior dádiva que o amor correspondido!
“Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.”
Seja como for, agradeço a Deus por ter você e lhe sou grata pelo sentimento construído e hoje solidificado.
O que nos aguarda? Não sei... Só posso dizer que até então: "VALEU A PENA!"